12 de ago. de 2013

Rio 40 Graus

Apaixonados pela cidade do Rio de Janeiro e pela beleza em geral precisam ir à Caixa Cultural Rio entre os dias 6 e 18 de agosto. É a mostra Simplesmente Nelson, que celebra o cineasta Nelson Pereira dos Santos, autor de "Rio 40 Graus", "Vidas Secas" e de tantos outros clássicos do cinema brasileiro.


A mostra vai exibir 34 produções, algumas em formato 35mm, outras em DVD ou BlueRay, deste que é um dos precursores do chamado Cinema Novo. Primeiro cineasta a ser imortalizado pela Academia Brasileira de Letras, Nelson é o fundador do curso de graduação em Cinema da Universidade Federal Fluminense.

Paulista de nascimento, carioca por aclamação, em "Rio 40 graus", o diretor conseguiu transformar em poesia os morros, o asfalto, a pipa do menino inocente, a dureza do cotidiano, o céu e a natureza da cidade, personagem principal de quase todas as histórias que se vivem por aqui.

Além da exibição dos filmes, haverá ainda mesas de debate e, nos dias 13 e 14, o curso "Nelson Pereira dos Santos e a literatura", ministrado pela professora Angélica Coutinho. As inscrições para o curso podem ser feitas por e-mail: inscricao@blgentretenimento.com.br.

A caixa Cultural fica na Av. República do Chile, 230, Centro. O telefone é (21) 2262-8152

Se quiser conferir a programação da mostra, consulte aqui o site do Jornal O Globo.

30 de jul. de 2013

Su Blackwell

Alguém já disse que escrever sobre música é como dançar sobre arquitetura. Literatura e escultura, duas artes aparentemente distintas, relacionadas a sentidos diferentes, uma racional, outra basicamente impressionista...

Nada disso. A inglesa Su Blackwell, nascida em 1975, reside justamente na interseção entre essas linguagens. Esculturas e instalações que têm como matéria prima os livros. Não exatamente seu conteúdo, mas o livro material mesmo - papel, capa, letrinhas, volume físico. 


Pergaminhos, papiros... O papel tem sido usado nas comunicações humanas desde sua invenção, seja entre as pessoas, seja em tentativas de se comunicar com o mundo espiritual. Su Blackwell apropria-se desse material tão acessível e o submete a um processo irreversível de destruição - ou reconstrução, tudo depende de sua visão pessoal sobre as coisas.


Para a artista, o processo se pretende um reflexo da precariedade do mundo em que vivemos - o mundo real - e da fragilidade de nossa vida, de nossos sonhos e ambições.

"Normalmente trabalho mergulhada no reino dos contos de fadas e do folclore", afirma. "Minhas personagens costumam ser meninas, inseridas em cenários às vezes até hostis, o que expressa a vulnerabilidade da infância, ao mesmo tempo em que celebro a ansiedade e a maravilha dessa fase da vida".

Segundo a própria artista, existe em seu trabalho uma certa melancolia quieta, introspectiva, reconhecível desde a escolha das matérias-primas até a seleção meticulosa de cores.  

"Quando eu era pequena", diz, "passava muito tempo brincando pelos bosques de Sheffield, mas em meu próprio mundo de faz-de-conta. Eu dava nomes às árvores e acreditava que elas me protegiam".

Seu universo artístico ficou completo já na adolescência, quando, na escola, deparou-se com um curso de Têxteis. Dali até um mestrado na Royal College of Art, em Londres, foi apenas questão de tempo. Se é que o tempo existe no mundo do faz-de-conta.

22 de jul. de 2013

Salada-mista

-É esse?
- Não!
- É esse?
-...É!
- Pêra, uva, maçã ou salada-mista?

Talvez hoje você tenha um amor. Talvez o tenha escolhido dentre muitos, é possível que você mesma tenha sido escolhida no meio da multidão. Há quem diga que os casais se escolhem mutuamente. Há até quem sustente que o amor não se escolhe, apenas se reconhece.

Bem, houve um tempo em nossas vidas em que as coisas não eram bem assim.

Você se lembra daquelas festinhas nos playgrounds, por exemplo? Ou do menino da carteira da frente, a menina da sala ao lado... Bem, sempre havia alguma maneira de socializar com pessoas que, se fossem adultas, talvez estivessem concentradas apenas em suas rotinas diárias. Crianças não. Crianças sonham, muitas vezes umas com as outras.


A regra do jogo era simples: quem ia brincar fazia uma roda. Roda formada, cada um teria sua vez. Quando chegava a sua, você devia se dirigir ao centro da roda e fechar os olhos. Alguém iria junto e taparia suas vistas, para ter certeza de que você não estaria "roubando".

Olhos fechados, seu amiguinho começaria a girar você, que estaria com um dos braços esticados, apontando para os demais amigos, como se fosse uma roleta. Até que em um determinado momento, seu amigo pararia de te girar. Aí era a hora fatal.

Parado, de olhos fechados e com o braço apontando para alguém que você não sabia quem era, você precisava responder à pergunta mais importante da sua vida:

"pêra, uva, maçã ou salada-mista?"

Pêra era aperto de mão. Normalmente apenas as meninas tímidas escolhiam pêra.

Uva era abracinho. A uva era bastante valorizada no mercado, já que abria espaço para uma aproximação física, para alguma intimidade, talvez até para uma "maçã" na rodada seguinte. Maçã era selinho. Ou estalinho. A terminologia costumava variar.

Já a salada-mista... Essa era beijo mesmo. French kiss. De cinema. Com tudo incluído. Quer dizer: algumas meninas aqui estão dizendo que o beijo de cinema era opcional. Então era questão de sorte.

Hoje talvez você escolha seus amores de olhos abertos. Ou talvez não. É possível que, até hoje, sejam a sorte e o coração que escolham o amor por você. De qualquer forma, seja na infância ou na idade adulta, o sonho e a brincadeira estão sempre ganhando novas versões em nossas vidas.


Imagem: www.sobreavida.com.br

16 de jul. de 2013

Anna Abigail Brahms

Transportar-se para um mundo de fadas, duendes, encantamento e perfeição. Quando você viaja para outros lugares do mundo em busca de inspiração, muitas vezes é com as obras de Anna Brahms que você esbarra pelas esquinas.


Nascida em Israel, formada em História da Arte pela Universidade de Jerusalém, Anna Abigail Brahms é uma figura real que habita as fábulas mais etéreas.

Em Nova York, é ela quem cria as vitrines de Natal da Tiffany, da Saks, além de figurar o elenco de artistas do Lincoln Center e até do Museu de Artes Decorativas, no Louvre, em Paris.

Suas bonecas e fantoches têm entre 30cm e 90cm, mas a expressividade nos faz esquecer qualquer escala de tamanho. Os corpos são feitos de algodão e têm uma armação de metal. As cabeças e os membros são feitos de argila, madeira, papel machê.


Os cabelos são feitos de pêlos de animais ou de seda, enquanto os olhos são de vidro. A pintura é simplesmente tinta acrílica.

O resultado obtido por Anna é aquele que se observa em qualquer verdadeira obra de arte: o transporte do espectador para dentro da obra e a transcendência sobre os materiais utilizados.

21 de jun. de 2013

Alice no País da Própria Alma

Você conhece a história de Alice no País das Maravilhas. Esse é um dos contos mais famosos no planeta, talvez no mesmo patamar de Chapeuzinho Vermelho ou Cinderela. Diferente dos demais contos infantis, no entanto, Alice é um tratado sobre a consciência humana, principalmente sobre os níveis de consciência dos quais não nos damos conta na vida cotidiana.


Escrito em 1864, a fábula de Lewis Carroll fala sobre a viagem de Alice pelo mundo que existe dentro de sua própria cabeça. Ao longo da viagem, cada personagem pode ser entendido como um arquétipo, no sentido do que dizia o psicanalista Carl Gustav Jung.

A aventura interior começa quando a menina se depara com um coelho branco, apressado, que está sempre mostrando o relógio - símbolo do tempo - e dizendo: Acorde, Alice! Está na hora! Você está atrasada! Esse coelho diz que é o momento de deixar a inércia.



Na terminologia de Jung, o personagem do coelho é um psicopompo. A palavra vem do grego psychopompós, união de psyché (alma) com pompós (guia). O nome psicopompo pode soar como novidade, mas é um sinônimo para guru - aquele que dissipa as nuvens.

A menina então é conduzida pelo coelho guru através desse mundo onírico. Viaja através de um túnel, como se diz que acontece com aqueles que experimentam estados alterados da consciência, seja por meio de sonhos, hipnose ou meditação.

Logo a seguir, encontra uma chave e uma porta, e, com eles, surge a primeira dificuldade: a porta é pequena demais. Essa imagem se refere ao tamanho de seu ego, à impressão que temos de que somos algo fixo, rígido e descolado do resto do mundo. Ilusão. Nesse ponto, a personagem ainda não está pronta. A solução então é recorrer a muletas, bengalas. É aí que entra a famosa poção mágica.

Poções não faltam à história. Você deve se lembrar de outro personagem, a lagarta que fuma, sentada em um cogumelo. Bem, você sabe que uma borboleta é uma lagarta que ganhou asas. Vale lembrar que isso não acontece por mera decisão do bicho ou por mágica da natureza. É preciso todo um processo, todo um tempo dentro do casulo, para que ela se transforme no que, em muitas culturas, é um símbolo de iluminação espiritual.

Já nas ilustrações originais da obra, existe uma personagem que é a antítese dessa iluminação: é a rainha vermelha. Repare como a cabeça dela é monstruosamente grande. O objetivo de vida dessa rainha tem sido servir a si mesma, sempre sob a ilusão de que alimentar o ego é alimentar-se propriamente. Cortem-lhe a cabeça!, diz a rainha. A cabeça dos outros, não é? A dela não, é claro. A rainha se acha esperta.



Oposta à ignorância e ao apego da rainha vermelha, existe a rainha branca, símbolo da pureza, da clareza, da mente livre. Alice precisa reaver o reinado da rainha branca, o que simula um rito de passagem, de morte e renascimento.

A história de Alice segue repleta de bons arquétipos: há até um anjo da guarda. É o chapeleiro maluco, que não se importa em arriscar a própria vida para garantir que Alice alce os vôos mais altos que conseguir.

Ao fim, a menina acaba percebendo: aquilo não passou de um sonho - isto é, você ainda acha que um sonho é apenas um sonho? Pois ela percebe onde está e finalmente é obrigada a encarar o maléfico dragão: o ego, a mente, a ilusão. Ela precisa arrancar-lhe a cabeça. E consegue.

Bem, se há uma lição nessa fábula, se há uma moral da história, provavelmente ela tem a ver com a necessidade de encontrarmos nossa verdadeira essência, o centro de nosso espírito, e o quanto o mundo à nossa volta acaba dificultando que entremos no casulo, reflitamos e nos tornemos todos belas e livres borboletas.

Uma curiosidade bastante interessante é que a protagonista da história é na verdade um homem. Nossa, é isso mesmo: parece mentira, mas o nome Alice é uma brincadeira que o autor fez com as iniciais de seu próprio nome: L e C.

Pois é: não foi à toa que a história ficou tão fascinante.

18 de jun. de 2013

Shintaro Ohata: misturando linguagens para os cinco sentidos

Nascido em Hiroshima, Japão, Shintaro Ohata tem 38 anos e enxerga o mundo de maneira completamente original. A partir de uma mistura de diferentes técnicas e mesmo de formas de arte inicialmente independentes, transforma os cenários do cotidiano em poesia multidimensional.


Pinturas, esculturas e instalações brincam com as dimensões da tela, dos objetos e do olhar, misturando realidade e inspiração de maneira intensa e mágica.

Uma menina brincando em um balanço, uma loja de conveniências, uma rede de fast-food, uma rua qualquer. Tudo é fonte de inspiração para o artista, que enxerga possibilidades até mesmo nos elementos urbanos mais triviais.


A variedade de estímulos aos sentidos que só a cidade grande pode propiciar é a fonte de inspiração do artista. Além disso, o olhar do japonês parece espontâneo sobre todas as coisas; as coisas da cidade e os materiais que utiliza - ou transforma.

Em sua obra, a tela e a armação que propicia a escultura em frente à tela confundem-se, como se coubesse à leitura do espectador o trabalho de fundir os materiais.


Uma pintura tradicional é uma obra em duas dimensões. Uma escultura tem três. As obras de Shintaro Ohata conseguem ir além, alcançando o que só se enxerga no cinema. Ou na vida real: movimento.

28 de mai. de 2013

Quando a imaginação é livre, tudo é possível!

Ouvir histórias é uma delícia! Seja uma história de família que se passou há muito tempo ou um conto de fadas que na verdade nunca aconteceu. Quem ouve torna todo sonho possível. Não há amarras na nossa imaginação, ela voa livre e cria a nossa própria versão. Com personagens únicos e lugares incríveis que só o nosso inconsciente é capaz de visitar.

Esse é o poder dos contadores: com uma única história criada por sua imaginação, são capazes de gerar muitas outras. Uma na mente de cada um que ouviu as suas palavras.

Há muito tempo essa era a única forma de conhecer as histórias. Não tinham filmes ou livros infantis. Os pais contavam suas versões e os filhos mais tarde contariam as suas próprias. Esse caminho delicioso nunca tinha fim! Era assim que os valores e a compaixão eram passados. Com personagens mágicos que erram, acertam, mas sempre aprendem as lições.


E quem disse que a menina de cabelos negros e pele alva não poderia deixar farelos de pão enquanto caminha pela floresta? Ou a princesa presa na torre com seus longos cabelos encontrar uma fada madrinha e ganhar um lindo vestido de baile? Tudo poderia acontecer. Tudo pode acontecer! Desde que deixem a nossa imaginação voar.

E para que a imaginação das crianças de hoje nunca pare de voar, existem pessoas maravilhosas, como a Gilka Girardello, que continuam contando histórias por aí e encantando as novas gerações.  

Gilka é gaúcha e professora do Centro de Ciências da Educação da UFSC. E, apesar de toda a experiência, promove encontros na universidade para disseminar e aprofundar a prática da narração oral de histórias.

Tem como não amar?


Imagem: Charles Santore

25 de set. de 2012

1 de ago. de 2012

Flores do Sul

A Beleza da primavera se revela em singelas flores logo após o rigor do inverno nas paisagens e casas do sul do país. O Amor-Perfeito num delicado e colorido tapete na serra gaúcha... os encantadores Brincos de Princesa por toda a parte... e os buques de Hortência enchendo generosamente os caminhos até o verão...
                                                           Brinco Amor-Perfeito


                                                    

Brinco Hortência





Blog da Olendzki, fique à vontade!!







17 de jul. de 2012

Ouro é a Melhor aplicação do Semestre

No período, bolsa foi única opção de investimento que registrou perdas, com queda de 4,23%.
O ouro foi a melhor aplicação do primeiro semestre, com valorização de 8,79% no período. O metal também havia fechado 2011 como investimento mais rentável ao longo do ano, quando teve alta de 15,8%.
O ouro é uma opção de investimento com pouca liquidez no mercado interno, por isso as cotações podem ser um pouco imprecisas. O preço do metal, no Brasil, é composto por duas variáveis: o preço do dólar e a cotação do ouro no exterior. Assim, a alta do dólar nos últimos meses também colabora para a valorização do ouro.
Fonte: Correio do Estado
Carta OLENDZKI

10 de jul. de 2012

Joia do Dia

Hoje resolvi postar uma coleção que representa o nosso Rio de Janeiro!!
Selecionei algumas joias, tem mais dessa coleção mas ai se eu postar tudo fica sem graça né..rs
Fico aguardando a visita de vocês na loja para conhecer mais um pouquinho do nosso trabalho!!

O Rio de Janeiro continua lindo ♫

                                                                                     Beijinhos
                                                                                             Equipe Olendzki

3 de jul. de 2012

Era uma vez.......

A Olendzki inspirou-se nas histórias de Pinóquio e Alice no País das Maravilhas para criar jóias que são verdadeiras esculturas. Joias repletas de significado e delicadeza!

Alice na carta


Anel Alice na xícara


Coelho da Alice


Rainha de Copas


Gato da Alice


Pulseira Berloques

Coleção Pinóquio


Pinóquio


Grilo Falante


Fada Azul

Venham conferir vcs vão se encantar!! Uma peça mais linda que a outra!! Olendzki

9 de jun. de 2012

Dia dos Namorados é na OLENDZKI!

Venha ver nossas novidades e aproveitar para comprar o presente do seu amor ♥!! OLENDZKI
Joias repletas de significado e delicadeza!!


                    


Colar Cadeado com chave


OLENDZKI
Rua Visconde de Pirajá, 371 sobreloja 201 - Ipanema
Galeria Ipanema Secreta.                                       

1 de jun. de 2012

Joia do dia!!

As joias de hoje são lindas, e eu amo!!
Gente olha esse colar Beatriz com pássaro, muito fofo!! E para compor essa produção essa pulseira com patuá e anel de orquídea Virens de ouro com madeira Imbuia!!!Um look perfeito!!


                                           Pulseira dura com patuá em ouro amarelo e anel de Orquídea Virens em ouro  e madeira Imbuia.

                                           Colar Beatriz com pássaro! Lindo!

30 de mai. de 2012

Vitrine da semana

Essa semana decidi montar uma vitrine inspirada para o "Dia dos namorados". São peças lindas, que transmitem romantismo, delicadeza e carinho!!!




                                                 Um charme!!
                                               Brinco Amor Perfeito (ouro 18k com brilhante)

                                        Colar Cadeado com chave (ouro 18k com brilhante)

                                          Colar Cartinha com coração ( ouro 18k brilhantes no coração)
                                          A Cartinha vem com uma página dentro para você gravar uma linda
                                           mensagem!!

                                           Escapulário Anjo/ Coração (Ouro 18k)

                                          Aliança Espaço brilhantes e Anel bolinha (ouro 18k)



                                     Outra Vitrine...
Colar Conchinha


                                           Detalhe do colar Conchinha (ouro18k). Lindo!

                                          Colar Coração com brilhantes ( ouro 18k)

                                          Brinco Coração fio ( ouro 18k)

                                           Aliança brilhantes e Anel estrela ( ouro branco com brilhantes)

 Não é um encanto nossa vitrine? Agora é só escolher o presente e dar a dica para o namorado, e aproveitar para conhecer a loja que tem mais novidades!!! Também temos escapulário de prata para os meninos!!!
O que acham? rs...


                                 OLENDZKI
               Rua Visconde de Pirajá, 371 sobreloja 201 - Ipanema
                                  Galeria Ipanema Secreta.