Uma menina brincando em um balanço, uma loja de conveniências, uma rede de fast-food, uma rua qualquer. Tudo é fonte de inspiração para o artista, que enxerga possibilidades até mesmo nos elementos urbanos mais triviais.
A variedade de estímulos aos sentidos que só a cidade grande pode propiciar é a fonte de inspiração do artista. Além disso, o olhar do japonês parece espontâneo sobre todas as coisas; as coisas da cidade e os materiais que utiliza - ou transforma.
Em sua obra, a tela e a armação que propicia a escultura em frente à tela confundem-se, como se coubesse à leitura do espectador o trabalho de fundir os materiais.
Uma pintura tradicional é uma obra em duas dimensões. Uma escultura tem três. As obras de Shintaro Ohata conseguem ir além, alcançando o que só se enxerga no cinema. Ou na vida real: movimento.
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